Passagens de ano

Se há noites que eu acho extremamente aborrecidas são estas, a do dia 31 de Dezembro.
Toda a gente anda feliz e contente para ir festejar a meia noite desse dia e eu não percebo porquê!
Qual a alegria de festejar a passagem de um ano para o outro? Qual a justificação para as pessoas beberem champanhe e comerem passas?
Porque é que as pessoas não festejam a meia noite do dia 4 de Março?
Fica aqui o meu registo de desagrado para com estas manifestações de jubilo por acabar um ano e pelo começo de outro.

Constipado

Isto de estar constipado é algo muito interessante. Realmente não é mas pareceu-me bem ser diplomático para com este estado de enfermidade.
Estava eu todo contente e bem de saúde antes do Natal para depois ficar mais constipado e com tamanhas dores de garganta que mais parecia um doente nos cuidados intensivos do hospital Sta Maria.
Desde que passei 3 ou 4 dias com pessoas que transportavam esse 'vírus' maldito e que se fartaram do espalhar pelos sete cantos da terra para quem os quisesse apanhar que fiquei neste lindo estado.
E eu que me fartei de tentar evitar estar em contacto com tais seres humanos... mas os vírus estão em todo o lado e cá está.

Devo dizer que nos ultimos 4 dias ja produzi tanto ranho que dava para cobrir Portugal continental, as Berlengas, a ilha do pessegueiro, o arquipélago da Madeira e dos Açores.
Tem saído tanta porcaria do meu nariz que eu não percebo donde é que ela vem.

Há coisas que me aborrecem na vida e estar constipado é uma delas.

Máquina de barbear

Eu não sei quanto a vocês mas, a história da minha barba remonta aos idos anos 90 em que num sábado de manhã qualquer acordo e decido ir à casa de banho,  pegar na gilette do meu pai e rapar os pêlos que tinha no bigode (vulgarmente conhecido por buço).
Foi este o dia que mudou a minha vida para todo o sempre...

Não mudou nada.

Ninguém notou.. ninguém disse mada.. ninguém me deu os parabéns por ter alcançado este feito marcante... nada.

Quando tinha os meus, vá lá, 17 anos o meu pai ofereceu-me uma máquina de barbear.
Era simples, eficaz e apesar de não a ter utilizado muito no início, a verdade é que a partir de determinado ponto da minha vida ru já não podia viver sem a minha miuda.

Para os que não sabem eu explico: o facto de não ter de molhar as mãos ou a cara, de não usar uma ou mais gilettes por mês,  de não ter que encher a cara de espuma de barbear, de não fazer barulho a bater a gilette na bacia para remover os pêlos, de não nos cortar a cara (esta é para os nabos).... enfim.. tantas coisas que é possível evitar tendo apenas uma máquina de barbear.

Pronto, ok.. tem um aspecto menos positivo... o facto dos pêlos sujarem tudo e irem para todo o lado se não forem devidamente controlados.

Bom, a máquina que o meu pai me tinha dado estragou-se em meados de Junho ou lá quando foi e, desde então, que a minha vida tem sido dolorosa.
Eu deixava a barba por desfazer muitas vezes porque não me apetecia ter o trabalho todo do ritual da espuma e gilette. Até porque o resultado final não era bom. Não gosto de me ver com barba feita a gilette. Eh pah não gosto.

Depois de muito penar, este Natal vinha no meu sapatinho das prendas uma máquina de barbear toda xpto... e quão feliz eu estou.
Neste momento tenho uma segunda vida, uma segunda oportunidade para ser feliz, agora vejo uma luz ao fundo do túnel, agora sei que o mundo é redondo e gira muitas vezes. Agora sim!

Se nunca utilizaram uma cena destas não sabem o que perdem. Acho mesmo que o governo devia de oferecer uma máquina de barbear a tudo o que é português ... ah desculpem, não estamos no socialismo.

STOP

Bem, Melmac está mais parado que a linha do Tua.
Este blog está mais morto que o Michael Jackson.
Os posts neste blog escasseiam como a chuva no deserto.
Isto está mais abandonado que Chernobil.
Já vi mais animação em funerais do que neste blog.

Bem bem, vamos lá pôr isto a andar.