Hoje, pela primeira vez, assisti a algo fantástico.
Um peixe fêmea que tinha aqui estava grávida e seria uma questão de tempo até que os seus rebentos sentissem o H2O pelas guelras dentro. Todos os preparativos foram accionados e ficamos então a aguardar dia após dia.
Hoje foi esse dia e nasceram 18 jovens cheios de energia.
Arranjar nomes para eles todos vai ser um drama excepcional e então, para acabar já com os problemas, decidi que os peixes vão-se chamar Peixe1, Peixe2, ....., Peixe18.
Não tenho mais imaginação para arranjar nomes para peixes até porque já perdi a conta ao número de peixes que tenho ou que já passaram cá em casa (uns morreram, outros que nasceram) e, como tal, eles que se entendam.
Finalmente presenciei o nascimento de 18 coisinhas frágeis que saíram da barriga de um peixe que não é maior que o meu polegar. Como é que é possível? A Natureza é uma coisa absolutamente fantástica. Não deixa nada ao acaso e permite-nos sonhar bem acordados com a perfeição.
Até tenho medo de usar esta palavra mas, o milagre do nascimento é algo que me fascina. A criação de vida e a paixão que daí vem é algo inexplicável e incálculavel.
No entanto, algo que nos separa dos animais irracionais é o facto de as mães de peixes, pássaros e tantos outros animais, matarem os filhotes se estes não se "fizerem à vida", se eles não forem separados dos pais.
Porquê?? Possivelmente porque a partir de determinada altura o sentimento materno deixa de existir e as mães vêm naquele novo animal uma expécie de intruso que tem de ser expulso. É a Natureza e é fenomenal.
Naturalmente que não digo matar mas, dada a educação da juventude deste país e o facto de a maioria dos jovens ser mimada e irresponsável, não fazia mal nenhum fazerem-se à vida e abrir os olhos para o mundo real.
