sexta-feira, junho 15, 2007

Encosta-te a mim

Encosta-te a mim, nós já vivemos cem mil anos
Encosta-te a mim, talvez eu esteja a exagerar
Encosta-te a mim, dá cabo dos teus desenganos
Não queiras ver quem eu não sou, deixa-me chegar.
Chegado da guerra, fiz tudo p´ra sobreviver em nome da terra,
No fundo p´ra te merecer, recebe-me bem,
Não desencantes os meus passos
Faz de mim o teu herói, não quero adormecer.
Tudo o que eu vi, estou a partilhar contigo,
O que não vivi, hei-de inventar contigo
Sei que não sei, às vezes entender o teu olharmas
Quero-te bem, encosta-te a mim.
Encosta-te a mim,desatinamos tantas vezes
Vizinha de mim, deixa ser meu o teu quintal
Recebe esta pomba que não está armadilhada
Foi comprada, foi roubada, seja como for.
Eu venho do nada porque arrasei o que não quis
Em nome da estrada onde só quero ser feliz
Enrosca-te a mim, vai desarmar a flor queimada
Vai beijar o homem-bomba, quero adormecer.
Tudo o que eu vi,estou a partilhar contigo
O que não vivi, um dia hei-de inventar contigo
Sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
Mas quero-te bem, encosta-te a mim

1 comentário:

Anónimo disse...

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